Na trama mexicana adaptada no Brasil por Margareth Boury, no ar desde março de 2011, Jhulie interpreta Maria, uma das seguidoras de Alice. No início, a atriz foi chamada para integrar o grupo de alunos da escola, sem ter uma personagem fixa.
"A Maria não existia. Eu já estava gravando há um mês quando chegaram as primeiras cenas dela como personagem mesmo". E, desde então, ela foi ganhando seu espaço dentro da trama e conquistando o público, com seu jeito impulsivo e atitudes duvidosas. "Ela não é do mal, mas é egoísta, pensa demais nela mesma", avalia.
Jhulie afastou-se do teatro, ainda menina, por acreditar que seria muito difícil seguir a carreira de atriz. "A vida acabou me levando para outros caminhos", confessa. No tempo em que ficou distante dos palcos, começou a cursar Faculdade de Administração e chegou a trabalhar durante três anos como bancária.
"Sempre fui muito de controlar as coisas, por isso decidi fazer Administração. Na época, eu não via a arte como uma profissão", admite. Em maio de 2008,insatisfeita com o que estava vivia, trancou a faculdade, pediu demissão do emprego e foi morar na Europa com o noivo, decidida a construir uma vida melhor.
"Me deu a louca, larguei tudo e fui para a Itália. Mas não aguentei muito tempo e, em menos de um mês, voltei para o Brasil", confessa. Quando voltou, decidiu retomar a carreira que havia deixado de lado na adolescência. "No início eu relutei um pouco, mas voltei para o curso de teatro e as coisas foram acontecendo", comenta.
A atriz, visivelmente realizada com o momento atual, se diz apaixonada pela novela e é uma fiel defensora de sua personagem. "Eu amo a Maria, ela é o máximo e sempre defendo quando dizem que é fofoqueira. Ela não é, apenas fala o que pensa".
Agora que redescobriu sua paixão pelo mundo da arte, promete não deixar escapar oportunidades nessa área. "Minha vida sempre foi voltada para a arte, mas em certo momento tomou um rumo diferente. Agora eu me encontrei", comemora.
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