
Para interpretar o personagem, Bernardo garante que não se inspirou em nenhum colega. "Procurei em mim os momentos em que eu me senti mais inseguro, vulnerável e embarquei na sensação que isso me trazia", conta o ator, que tem noção da relevância do trabalhando que está desempenhando. "O público jovem é um público que sofre muitas influências, então é importante usar a comunicação direta com ele para levantar questões sérias para serem debatidas dentro de casa", conta Bernardo, que grava de segunda à sábado e não tem nada de rebelde. "Eu sempre chego pelo menos meia hora antes do horário marcado. Mas não estou sozinho na turma dos certinhos. Tem a Karen Marinho, a Carla Diaz... Tem muita gente certinha no elenco", diz.
Segundo ele, a torcida de todos é por uma segunda temporada, que ainda não é certa, assim como a reviravolta que seu personagem pode passar. Na versão mexicana de "Rebelde", Téo mudava o visual, abandonava os óculos e passava a ter mais atitude no desenrolar da trama. No Brasil, Bernardo não sabe se será assim. "Acho que essa é a pergunta que eu mais ouço. Eu acredito que isso só vá acontecer se for fruto de uma mudança interna, resultado de alguma coisa muito séria. Só quem sabe é a Margareth Boury (autora)", conta.
Enquanto o futuro é incerto, o ator aproveita o presente. O clima nos bastidores das gravações é o melhor possível. "Todos os dias nos divertimos muito enquanto trabalhamos. O Micael (Borges) é muito engraçado, está sempre fazendo alguma coisa. Não consegue parar quieto! O Daniel Erthal é hilário, tem um processo muito único de entrar em cena e se concentrar. A gente morre de rir!", conta Bernardo, que garante que todo o elenco é gente boa e disciplinado. "Todos nós nos damos muito bem", afirma.
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