Personagens simpáticos não são novidade no repertório de Rocco Pitanga. No ar em "Rebelde", da Record, o ator interpreta Lupi, o alicerce de uma família problemática. "Mas a humanidade dele não é programada. Eu tive a oportunidade de fazê-lo assim", conta. Apesar dos papéis similares, Rocco espera pela oportunidade da interpretar um personagem longe de sua realidade. Por conta disso, segura o sorriso para as câmeras e mostra que também pode emplacar com a "cara de mau". "Adoraria fazer uma novela de época, regional, ou interpretar um vilão. Vai ser mais lúdico o trabalho. Quero um sotaque diferente, um olhar diferente", revela.
Seu personagem é a base da família, trabalha como professor por prazer e tem uma postura positiva. Acredita que ele ainda pode se revoltar com o alcoolismo do pai e a rebeldia do irmão?
Ele é uma fortaleza, mas é humano e tem as suas fraquezas. O problema do alcoolismo, por exemplo, mexe muito com ele. Acredito que ele tenha alguma reação diante de tantos problemas. Ninguém é capaz de encarar tudo com tanto equilíbrio. Os telespectadores quer saber como o personagem reage em questões que eles prórpio vivem. Por isso eles se interessam tanto pelas relações humanas em uma novela.
Lupi é um jovem empresário que ganha dinheiro com uma rede social. Seu laboratório se baseou nas produções que mostram esses novos "gênios", como no filme "A Rede Social"?
Sim. Cheguei a entrar no site das empresas Google e achei incrível. É um grande parque de diversões, mas com a seriedade da marca que é. E, por conta disso tudo, passei a ficar ligado em internet, coisa que para mim era muito distante. Nunca fui chegado em bate-papo, meu negócio é marcar um chope ou uma praia para conversar. Mas hoje estou completamente incluso nas redes sociais como Facebook e Twitter. Percebi a importância e a força desses programas por conta do Lupi.
Você é irmão da Camila Pitanga e filho de Antônio Pitanga. Como é participar de uma família onde todos são atores, mas estão em emissoras e segmentos diferentes?
É muito positivo. A gente tem uma relação tranquila. Ninguém se intromete no trabalho do outro. São pessoas que posso ligar a qualquer hora para tirar uma dúvida, passar texto, pedir conselho profissional. Além disso, o fato de estar envolvido nesse meio desde muito pequeno foi decisivo para que eu encarasse isso como uma profissão e fosse atrás do meu sonho. Algumas coisas absorvi inconscientemente já que fui criado em "sets" de filmagens ao lado da minha irmã. É engraçado que o meu pai fez algumas participações sendo meu pai e pai da Camila na teledramaturgia. E as nossas trocas também incluem projetos em família. Por exemplo, meu pai está envolvido em um filme há oito anos que finalmente está prestes a acontecer. E um dos personagens dessa produção foi escrito para mim.
Com as novas tecnologias, produções independentes se tornaram mais viáveis. Como parte da geração "uma câmara digital na mão e uma ideia na cabeça", você pretende trabalhar também nos bastidores?
Adoro fazer cinema, teatro, e TV. Comecei a fazer faculdade de Cinema, mas tive de parar pois estava difícil conciliar com o trabalho. Acredito que essa escolha já demonstra a minha vontade de arriscar também fora da atuação. O exercício faz a gente evoluir. É um universo que eu não domino mas tenho curiosidade de aprender. Pretendo arriscar em algum momento.
Seu personagem é a base da família, trabalha como professor por prazer e tem uma postura positiva. Acredita que ele ainda pode se revoltar com o alcoolismo do pai e a rebeldia do irmão?
Ele é uma fortaleza, mas é humano e tem as suas fraquezas. O problema do alcoolismo, por exemplo, mexe muito com ele. Acredito que ele tenha alguma reação diante de tantos problemas. Ninguém é capaz de encarar tudo com tanto equilíbrio. Os telespectadores quer saber como o personagem reage em questões que eles prórpio vivem. Por isso eles se interessam tanto pelas relações humanas em uma novela.
Lupi é um jovem empresário que ganha dinheiro com uma rede social. Seu laboratório se baseou nas produções que mostram esses novos "gênios", como no filme "A Rede Social"?
Sim. Cheguei a entrar no site das empresas Google e achei incrível. É um grande parque de diversões, mas com a seriedade da marca que é. E, por conta disso tudo, passei a ficar ligado em internet, coisa que para mim era muito distante. Nunca fui chegado em bate-papo, meu negócio é marcar um chope ou uma praia para conversar. Mas hoje estou completamente incluso nas redes sociais como Facebook e Twitter. Percebi a importância e a força desses programas por conta do Lupi.
Você é irmão da Camila Pitanga e filho de Antônio Pitanga. Como é participar de uma família onde todos são atores, mas estão em emissoras e segmentos diferentes?
É muito positivo. A gente tem uma relação tranquila. Ninguém se intromete no trabalho do outro. São pessoas que posso ligar a qualquer hora para tirar uma dúvida, passar texto, pedir conselho profissional. Além disso, o fato de estar envolvido nesse meio desde muito pequeno foi decisivo para que eu encarasse isso como uma profissão e fosse atrás do meu sonho. Algumas coisas absorvi inconscientemente já que fui criado em "sets" de filmagens ao lado da minha irmã. É engraçado que o meu pai fez algumas participações sendo meu pai e pai da Camila na teledramaturgia. E as nossas trocas também incluem projetos em família. Por exemplo, meu pai está envolvido em um filme há oito anos que finalmente está prestes a acontecer. E um dos personagens dessa produção foi escrito para mim.
Com as novas tecnologias, produções independentes se tornaram mais viáveis. Como parte da geração "uma câmara digital na mão e uma ideia na cabeça", você pretende trabalhar também nos bastidores?
Adoro fazer cinema, teatro, e TV. Comecei a fazer faculdade de Cinema, mas tive de parar pois estava difícil conciliar com o trabalho. Acredito que essa escolha já demonstra a minha vontade de arriscar também fora da atuação. O exercício faz a gente evoluir. É um universo que eu não domino mas tenho curiosidade de aprender. Pretendo arriscar em algum momento.
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